“Arte como matriz de formação intercultural”
— Miguel Chikaoka
No miúdo da luz, a escola reconhece o mundo que a circunda e reaprende a ver: a imagem como linguagem, o gesto como conhecimento, a floresta como sala de aula.
O que é
O Paneiro Luminoso é um dispositivo educativo que entrelaça arte, fotografia e território. Nasce da parceria entre a Maison de la Photographie Guyane-Amazonie e a Associação Fotoativa, inspirando-se na Pedagogia da Luz de Miguel Chikaoka: aprender com a experiência, no lugar, com o que existe à mão.
O porquê
Porque a luz não apenas revela: ela convoca. Ao aproximar escola e comunidade, o projeto ativa memórias, reabre perguntas e fortalece identidades. A fotografia deixa de ser produto para voltar a ser processo — campo de escuta, invenção e cuidado.
Como
Em oficinas que partem do entorno e retornam a ele: construir câmeras obscuras, desenhar com pigmentos vegetais, editar narrativas visuais, registrar “cliques mentais”. Materiais acessíveis, passo a passo como parte do aprendizado, travessias interdisciplinares que cruzam Arte, Ciências, Geografia, Linguagens e saberes locais.
Entre em contato!
✉️ paneiro.luminoso@gmail.com
Pedagogia da Luz
Ver é um verbo do corpo inteiro.
O percurso é transversal: a educação acontece no encontro entre sensível e pensamento, matéria e afeto. Aqui, a experiência orienta o método.
• Experiência situada: aprender com o lugar
• Imagem como linguagem: pensar com luz
• Materialidade acessível: fazer com o que se tem
• Interdisciplinaridade viva: arte + ciência + território
• Memória e pertencimento: ver, lembrar, narrar.
Resultados
Onde o paneiro já pousou
9 cidades do Pará, 29 escolas e organizações parceiras — de ilhas e quilombos a escolas urbanas, de licenciaturas indígenas a movimentos comunitários. A cada chegada, um recomeço do olhar; a cada oficina, uma rede que se adensa.
O que acontece
Veja como professoras e professores reencontram a imagem como linguagem de aula. Os estudantes reconhecem a sua paisagem por meio das folhas, rios, nuvens, memórias. As comunidades trocam saberes, pigmentos, histórias. Assim a escola se abre para o território — e o território adentra à escola.
